Relatos do pós morte, você acredita?

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italianspiderman
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Relatos do pós morte, você acredita?

Mensagem por italianspiderman »

Achei essa materia no http://www.ippb.org.br/modules.php?op=m ... e&sid=2646

Em meados dos anos 70, a investigação científica da vida após a morte ganhou um novo e poderoso aliado com as pesquisas do dr. Raymond Moody Jr. envolvendo pessoas consideradas clinicamente mortas.

- Helcio de Carvalho -

A preocupação em desvendar o que existe depois da morte talvez seja uma das mais antigas da história humana, originando vários tratados filosóficos, esotéricos, religiosos, científicos e uma infinidade de discussões. Contudo, nos anos 70 do século XX, essas discussões começaram a pisar em terreno mais firme com a publicação do livro Vida Depois da Vida (Life After Life, 1975), do psicólogo e filósofo Raymond Moody. Nesse trabalho, ele apresentou dezenas de relatos fornecidos por pacientes que, durante alguns minutos, foram declarados como clinicamente mortos, e voltaram a viver.

Esse tipo de acontecimento ficou conhecido como EPM (Experiências Próximas à Morte), ou ainda EQM (Experiências de Quase-Morte). O dr. Moody deixou claro que não estava tentando provar a existência da vida depois da morte e nem considerava que fosse isso possível, pelo menos no atual estágio das pesquisas científicas. Outros estudiosos da área, como a dra. Elisabeth Kubler-Ross, receberam o livro com grande entusiasmo, acreditando que as experiências ali apresentadas confirmavam o que o espiritualismo vem afirmando há milhares de anos: existe vida após a morte.

Hoje, a descrição básica do que acontece com esses pacientes é mais conhecida graças à quantidade de livros e também de filmes que trataram do tema. Segundo o dr. Moody, nas EPMs existem inúmeros pontos de similaridade, independentemente das pessoas envolvidas, de seu grau de conhecimento ou cultura. "Tenho recebido relatos da China, Japão, Índia", explica Raymond Moody, "de pacientes e médicos que estudaram inúmeros casos. Existem antropólogos que encontraram EPMs em populações que sequer conheciam a escrita. As experiências eram muito parecidas com aquelas presenciadas nos prontos-socorros das grandes cidades".

O médico e pesquisador identificou quinze elementos presentes em quase todos os relatos, mas ressaltou que, apesar da semelhança, não existem dois exatamente iguais. Da mesma forma, ninguém chegou a vivenciar todos os quinze - algumas pessoas identificaram no máxime doze - e a ordem em que surgiram nem sempre foi a mesma.

Estágios

Os quinze elementos ou estágios que o dr. Moody encontrou e que são apresentados em seu livro Vida Depois da Vida são:

Inefabilidade - as pessoas costumam dizer que não conseguem explicar o que sentiram. O dr. Moody entende que a compreensão da linguagem depende de uma série de vivências comuns das quais todos participam. Como a EPM não faz parte de nosso dia-a-dia, os que passaram por ela não sabem como explicar a experiência que tiveram.

Ouvir a notícia - é comum alguém acidentado ou em uma mesa de operações ouvir o médico ou outra pessoa no local declará-lo morto.

Sentimentos de paz e quietude - geralmente, após um momento de dor causada por um grave ferimento ou outro problema físico, a pessoa tem uma sensação extremamente agradável logo no primeiro estágio da experiência.

O ruído - os primeiros momentos podem ser acompanhados de ruídos desagradáveis ou sons de campainha muito altos. Em alguns casos, esses ruídos podem ser agradáveis, até mesmo algum tipo de música.

O túnel escuro - certas pessoas sentiram, junto com os ruídos, a sensação de estarem sendo puxadas por um túnel escuro e longo, ou através de um espaço vazio, negro.

Fora do corpo - após a experiência no túnel escuro a pessoa sente-se fora do corpo, olhando para sua forma física como se fosse outra pessoa. Ela também percebe tudo que acontece à sua volta, e o estado emocional varia de pessoa para pessoa: alguns ficam confusos e preocupados, querendo voltar ao corpo, mas sem saber como; outros não sentem medo e se dão conta do que está acontecendo, mantendo-se calmos. É comum a pessoa perceber que está morta e notar as qualidades de seu novo" corpo", que ninguém vê, e que começa a flutuar. A pessoa também pode ter uma noção do tempo totalmente diferente.

Encontrando outras pessoas - muitos dos que passaram pela EPM tiveram consciência de que outras pessoas ou o que chamaram de "seres espirituais" estavam no local para ajudar na passagem para o outro lado, ou para dizer que a hora da pessoa ainda não havia chegado. Alguns encontraram familiares ou amigos que tiveram em vida; outros viram pessoas totalmente desconhecidas.

O ser de luz - o encontro com a Luz é considerado o elemento mais marcante das experiências. Ela surge como uma suave claridade que se vai intensificando até se tomar totalmente brilhante, mas sem prejudicar a visão. Essa Luz é descrita como um ser, do qual emana um amor impossível de ser descrito e que atrai as pessoas de forma irresistível. Nesse caso específico, a descrição do ser varia de acordo com as crenças religiosas. Em seguida, a entidade começa a se comunicar, a perguntar o que a pessoa fez de sua vida sem o menor tom recriminatório. Isso acontece por intermédio do pensamento, sem que seja possível qualquer engano ou mentira na comunicação.

A recapitulação - o contato com o ser de luz desencadeia uma recapitulação visual da vida da pessoa, não com o objetivo de julgar ou de conhecê-la, mas para provocar uma reflexão. Além das imagens serem extremamente reais, ela surgem todas de uma vez, como se toda uma vida se passasse num instante.

A barreira ou limite - muitos relataram a impressão de estar se aproximando de uma espécie de barreira ou fronteira que, dependendo da pessoa, se apresentava de forma diferente: uma porta, uma névoa, uma extensão de água.

Regresso - o momento em que se inicia a volta ao corpo físico geralmente é o mais complicado. Após os momentos iniciais, em que existe a vontade de retomar ao corpo físico, no restante da experiência as pessoas se acostumam ao ambiente e chegam a não querer mais voltar. Essa situação é acentuada nos que vêem o ser de luz.

Contar aos outros - quem passa por uma EPM não a descreve como um sonho, mas como uma experiência real e importante. A pessoa também entende que seus relatos, de forma geral, não serão bem aceitos pelos outros, e muitas vezes ela se cala para não ser considerada louca. Alguns preferem não falar sobre o assunto por achar que a experiência pela qual passaram não pode ser descrita pela nossa linguagem.

Efeito sobre a vida - apesar da resistência em falar sobre o assunto, a maioria sente que suas vidas foram modificadas, ampliadas pela experiência. Elas passam a buscar um sentido mais espiritual ou dão mais valor à existência humana, e quase todas ressaltam a importância de cultivar o amor pelo próximo.

Nova visão da morte - geralmente, quem passa pela EPM deixa de ter medo da morte física. Não que elas procurem a morte ou deixem de temer o sofrimento que certas formas de morrer podem causar - elas perdem o medo do que vai acontecer depois. O suicídio também é desaconselhado por todas como forma de chegar ao lugar do qual tiveram um vislumbre. Elas passam a ver a vida pós-morte como uma continuação desta, na qual as pessoas seguem aprendendo.

Corroboração - uma questão importante se refere à possibilidade de obter provas de que a pessoa realmente teve uma EPM. Na pesquisa do dr. Moody, ele obteve vários relatos de gente que soube repetir tudo o que estava acontecendo à sua volta durante a EPM e, em alguns casos, até em aposentos distantes.

Críticas

Alguns médicos e cientistas dizem que a experiência de quase-morte é só o resultado da falta de oxigênio no cérebro, mas o dr. Moody não concorda. "Também pensei que fosse isso", ele explica.

"Sei de muitos médicos do mundo todo que investigaram o fenômeno partindo desse princípio, mas depois de falar com os pacientes, todos acabaram mudando de opinião. A definição clássica de alucinação implica que a pessoa esteja vendo ou ouvindo algo que não existe. Nas experiências próximas à morte tivemos vários casos de pacientes que, enquanto estavam fora do corpo, observavam o que ocorria fora da sala. Isso não poderia ser explicado por um mero efeito fisiológico ou bioquímico" .

Ultimamente, o número de relatos sobre as EPMs aumentou consideravelmente e, segundo o dr. Moody, isso se deve ao avanço médico e às refinadas técnicas de ressuscitação. O dr. Fred Schoonmaker, chefe de medicina cardiovascular do maior hospital de Denver, entrevistou um grande número de pacientes que ele próprio ressuscitou, e descobriu que 60% haviam tido a experiência. "Pode-se comparar esse número", ele explica, "com o do levantamento dos drs. Ken Ring e Mike Sabom. Eles estudaram um grupo de pacientes que, embora inconscientes e perto da morte, apresentavam um quadro clínico menos grave. Nesse grupo, 45% tiveram as experiências".

Os dados podem ser importantes, segundo o dr. Raymond Moody, mas não ajudam a entender por que alguns têm a experiência e outros não. "Os fatores que poderiam estar correlacionados - como idade, doença ou traumatismo que quase levou à morte, sexo, crença religiosa e assim por diante - não parecem fazer qualquer diferença. Num estudo realizado há alguns anos, o dr. Bruce Grayson reuniu algumas evidências de que um fator decisivo é o paciente se entregar ou não no momento. Ele acredita que certos pacientes chegam a um ponto em que simplesmente aceitam a morte, e são estes que vivem a plenitude da experiência".

Vidas Passadas

Ultimamente, o dr. Raymond Moody tem se dedicado bastante ao estudo da regressão a vidas passadas e desenvolveu sua própria teoria sobre a reencarnação, que ele entende como uma metáfora e à qual se refere com certo cuidado. "Eu não sei se reencarnação existe de fato", ele explica. "Do ponto de vista científico, das evidências, não posso afirmar que sim, nem que não. Do ponto de vista dos meus sentimentos e intuição, eu diria que existe. Na dimensão em que vIvemos, usamos uma forma linear de expressão e para elaborar conceitos. Conceitos como linha do tempo, causa e efeito, etc. são completamente diferentes. Talvez a reencarnação seja um processo muito mais complexo do que possamos imaginar".

O dr. Moody também diz ter visto a regressão a vidas passadas fazer muito bem às pessoas. "Quando comecei a estudar o assunto eu abordava a regressão como um estado alterado de consciência e me surpreendi quando, ao me aprofundar, vi pessoas que passaram pelo processo, se sentirem muito beneficiadas, entendendo melhor certas dificuldades e conflitos que têm na vida".

Mas o foco central de seu trabalho continua sendo as experiências de quase-morte. Mais de vinte e cinco anos após a publicação de seu primeiro livro sobre o assunto, Raymond Moody acredita que a sociedade está aceitando a discussão do tema com mais facilidade. "Estive recentemente em oito países da Europa e, em cada um, médicos me trouxeram artigos que tinham escrito para publicações científicas locais relatando suas pesquisas com EPMs."

O próximo passo deverá ser a interpretação das experiências, ou seja, entender seu verdadeiro significado. "Isso nem é um assunto para a comunidade. médica resolver", ele entende. "Não cabe aos médicos definir se existe vida após a morte. O que interessa à medicina é que, independentemente das interpretações que se dê às EPMs, elas realmente ocorrem. Nós devemos estar preparados para discutir o fato com os pacientes e lhes dar todo o apoio possível".
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flasht
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Mensagem por flasht »

Bem interessante. Eu também já´postei sobre este assunto por aqui :D
Contar aos outros - quem passa por uma EPM não a descreve como um sonho, mas como uma experiência real e importante. A pessoa também entende que seus relatos, de forma geral, não serão bem aceitos pelos outros, e muitas vezes ela se cala para não ser considerada louca. Alguns preferem não falar sobre o assunto por achar que a experiência pela qual passaram não pode ser descrita pela nossa linguagem.
Semelhantemente aos relatos de ovnis, que a proposito eu já ví e corrobo. 8)
Efeito sobre a vida - apesar da resistência em falar sobre o assunto, a maioria sente que suas vidas foram modificadas, ampliadas pela experiência. Elas passam a buscar um sentido mais espiritual ou dão mais valor à existência humana, e quase todas ressaltam a importância de cultivar o amor pelo próximo.
Já aqui em relação a relatos de ovnis tenho lido que não é tão "feliz" assim não :( alguns enlouquecem tentando provar aos outros, ou tentando entender o fenomeno
Nova visão da morte - geralmente, quem passa pela EPM deixa de ter medo da morte física. Não que elas procurem a morte ou deixem de temer o sofrimento que certas formas de morrer podem causar - elas perdem o medo do que vai acontecer depois. O suicídio também é desaconselhado por todas como forma de chegar ao lugar do qual tiveram um vislumbre. Elas passam a ver a vida pós-morte como uma continuação desta, na qual as pessoas seguem aprendendo.
Teve um "Linha Direta" sobre o assunto e é isso mesmo, tudo "bate" com o que foi dito no post
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italianspiderman
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Mensagem por italianspiderman »

? Não entendi flashman! esta comparando o topico com abduções? EE´ isso? É que ele fala daqueles relatos sobre supostas experiências de quase mortes, que certos acidentados, pacientes dizem ter! um abraço!
Editado pela última vez por italianspiderman em 22 Jul 2008, 09:14, em um total de 1 vez.
Euzébio
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Mensagem por Euzébio »

Meu irmão sofreu um grave acidente: estava consertando uma telha de amianto quebrada no teto do sítio quando esta rompeu-se, causando-lhe uma queda de cima de três metros. Seu corpo desacordado (morto?) desabou sobre o piso de concreto da sala. Sua cabeça ensanguentada - com a testa rompida pelo choque contra uma ponta partida da telha - caiu exatamente dentro de um balde de plástico que represava as gotas da fina chuva que caía naquele dia fatídico. Por pouco ele não esmaga algumas pequenas crianças que brincavam no local. Nem preciso dizer do desespero que nos acometeu. Gritos, lástimas, choro - todos pensamos que ele havia morrido na queda. Alguns caseiros de sítios vizinhos, que se encontravam no local (fazíamos um churrasco em homenagem a três aniversariantes: meu pai, minha filha e ele, meu irmão mais velho), correram a acudi-lo e, para alegria de todos, conseguiram reanimá-lo. Imediatamente colocamo-lo no meu carro, uma perua Parati, e em disparada rumamos ao hospital mais próximo, na cidade de Ibiúna. Eram cinco quilômetros de estrada de terra, o que fiz voando em poucos minutos. Depois mais uns quinze quilômetros em asfalto, que também devorei em tempo recorde. Lembro dele mesmo, meu irmão acidentado e todo ensanguentado, pedindo-me para ter calma. Ter calma? Como? Meu único objetivo era salvar-lhe a vida!

Da janela do hospital podíamos acompanhar o tratamento médico, os pontos, os gritos de dor e desepero do meu pobre irmão... Mas não faltaram preces para reconfortá-lo. Logo ele foi transferido para um hospital maior, em Campinas, cidade onde mora.

Depois de alguns dias, quando já bastante recuperado (levou vinte pontos na testa, quebrou um ombro, mas felizmente foi só), ele nos contou o que viu em sua "morte".

Diz que quando percebeu que a telha se partira, tentou saltar para se livrar do tombo, mas foi em vão. A pancada que levou na testa ainda no telhado tirou-lhe a consciência, o que foi até benéfico, pois assim sentiu menos dor. No período em que esteve desacordado (morto?) se viu atravessar um portal no céu(!), onde fora recebido por um ancião que supôs ser São Pedro (ele é católico, rsrs...). O tal ancião perguntou-lhe o que fazia por ali, pediu para que voltasse pois ainda não chegara a sua hora(!), ele ainda tinha muito a viver(!)...

Quando despertou, estava sendo reanimado pelos caseiros e depois esteve consciente o resto do tempo - inclusive no hospital.

Na verdade, teve uma autêntica EQM.

Minha esposa já teve a experiência do túnel, não uma vez, mas duas ou três.

Eu já me vi fora do corpo, bastante consciente. Então só posso dizer que acredito.
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eDDy
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Mensagem por eDDy »

Ta de brincadeira? :shock:
Euzébio
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Mensagem por Euzébio »

É sério...
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Mensagem por eDDy »

Euzébio escreveu:Eu já me vi fora do corpo...
Quer dizer que morreu e... sei la parece aquelas histórias de avô... :shock:
Euzébio
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Mensagem por Euzébio »

Não, não morri. No Espiritismo chamamos isto de desdobramento, quando o espírito deixa o corpo e permanece consciente. Também conhecido pelos místicos como viagem astral.

Minha ex-cunhada (ex-mulher deste meu irmão acidentado) perdeu uma tia assim. Ela costumava fazer viagens astrais induzidas, certa vez ela foi e não voltou mais: morreu em transe, bwahwahahaha!
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eDDy
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Mensagem por eDDy »

Euzébio escreveu:Ela costumava fazer viagens astrais induzidas, certa vez ela foi e não voltou mais: morreu em transe, bwahwahahaha!
uahamuhamuamahuhaum como diz uma amigo meu: "vai barulhar os presos!" :P
Britan
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Mensagem por Britan »

vós estais todos malucos...o que eu me ri adoro voces manos do outro lado do mundo!

se calhar nao vou ficar muito mais tempo por aqui.
http://www.anozero.blogspot.com
(actualizado, com nova imagem novas funcionalidades, inclui feeds)
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Mensagem por Euzébio »

O brasileiro é assim mesmo, Brit. Somos muito descontraídos, rsrs...
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Munhoz
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Mensagem por Munhoz »

Euzébio escreveu:No Espiritismo chamamos isto de desdobramento
Euzébio você é espírita?, os livros de André Luiz (psicografado por Chico Xavier) estão repleto de ensinamentos a respeito de desdobramentos, a grande verdade é que todos nós deixamos o corpo fisico quando não estamos em estado de vigília, mas poucas pessoas conseguem se lembrar de alguma coisa no dia seguinte.
Segue um trecho do livro "Missionários da Luz" em que André Luiz interroga seu mentor espiritual a respeito do desdobramento...

— Mais tarde, a experiência mostrará a você como é reduzida à capacidade sensorial. O homem eterno guarda a lembrança completa e conserva consigo todos os ensinamentos, intensificando-os e valorizando-os, de acordo com o estado evolutivo que lhe é próprio. O homem físico, entretanto, escravo de limitações necessárias, não pode ir tão longe. O cérebro de carne, pelas injunções da luta a que o Espírito foi chamado a viver, é aparelho de potencial reduzido, dependendo muito da iluminação de seu detentor, no que se refere à fixação de determinadas bênçãos divinas. Desse modo, André, o arquivo de semelhantes reminiscências, no livro temporário das células cerebrais, é muito diferente nos discípulos entre si, variando de alma para alma. Entretanto, cabe-me acrescentar que, na memória de todos os irmãos de boa vontade, permanecerá, de qualquer modo, o benefício, ainda mesmo que eles, no período de vigília, não consigam positivar a origem. As aulas, no teor daquela a que você assistirá nesta noite, são mensageiras de inexprimíveis utilidades práticas. Em despertando, na Crosta, depois delas, os aprendizes experimentam alívio, repouso e esperança, a par da aquisição de novos valores educativos. É certo que não podem reviver os pormenores, mas guardarão a essência, sentindo-se revigorados, de inexplicável maneira para eles, não só a retomar a luta diária no corpo físico, mas também a beneficiar o próximo e combater, com êxito, as próprias imperfeições. Seus pensamentos tornam-se mais claros, os sentimentos mais elevados e as preces mais respeitosas e produtivas, enriquecendo-se-lhes as observações e trabalhos de cada dia.
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Mensagem por Euzébio »

Fui espírita durante muito tempo em minha vida, isto até me afastar das casas espiritistas, dos cursos e do trabalho nesta seara bendita. Li quase todos os livros do André Luís - inclusive este - todos muito bons.

Hoje me considero deísta, mas não abandonei as lições de Kardec.
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Alves
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Mensagem por Alves »

Talvez a questão religiosa atrapalhar o trabalho científico é muito mais uma questão de um trabalho científico profundo com o desenvolvimento das questões psiquicas, muitos fenomenos está relacionados a estes fatos, e como a cerebro funciona, lembro-me sobre o peso da alma um experiencia muito interessante, são questões que precisam de explicação logica e convicente sem questões religiosa.
Queria saber sobre o princípio absorvisão de energia atraves certos tipos de materiais vi que alemães consequiram transferencia de energia atraves deste metodo com o principio do pulso de
eletromagnetico, outra perguta como um objeto pode ser dectado no radar e passar pelos filtros de cluster e mti e um sinal que o objeto está lá com certeza.
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Mensagem por Euzébio »

Britânicos fazem maior estudo da história sobre pessoas que 'voltaram da morte'

Neurologistas da Universidade de Southampton, no Reino Unido, estão se preparando para iniciar o maior estudo de todos os tempos sobre as misteriosas experiências de quase-morte - eventos em que pessoas dizem ter ido até a fronteira do Além e voltado para contar a história. O trabalho vai monitorar pacientes que passam raspando pela morte em solo britânico, em países da Europa continental e nos Estados Unidos, anunciou a instituição.

O projeto Aware (sigla inglesa de "consciência durante ressuscitação") será liderado por Sam Parnia, especialista em estudos sobre a consciência humana durante a morte clínica. Após 18 meses de um estudo-piloto no Reino Unido, a iniciativa está sendo ampliada para outros países.

"Ao contrário do que se acredita popularmente, a morte não é um momento específico. É um processo que começa quando o coração pára de bater, os pulmões não funcionam mais e o cérebro deixa de registrar atividade. É o que chamamos de parada cardíaca, a qual, do ponto de vista biológico, é idêntica à morte clínica", disse Parnia em comunicado oficial. "Durante uma parada cardíaca, todos esses critérios estão presentes. Segue-se então um período, que pode durar de alguns segundos a uma hora ou mais, no qual esforços médicos de emergência podem fazer o coração voltar a funcionar e reverter o processo. O que as pessoas experimentam durante esse período nos dá uma janela única para entender o que acontece conosco durante o processo de morrer."

Fique longe da luz - É nessas condições que entre 10% e 20% dos pacientes relatam passar por fenômenos como o aparecimento de um túnel de luz, o surgimento de um 'filme' de toda a sua vida diante de seus olhos ou a capacidade de ver e ouvir tudo o que acontece no quarto de hospital, às vezes "de cima" do próprio corpo, como se o paciente estivesse flutuando.

O objetivo dos médicos é usar tecnologias sofisticadas para estudar diretamente o cérebro e o estado de consciência dos que sofrem uma parada cardíaca, para tentar confirmar essas afirmações. A idéia é, ao mesmo tempo, usar esses conhecimentos para melhorar as condições gerais de saúde mental e física desses pacientes.

Alguns dos achados mais recentes da neurociência apontam como possível explicação para as experiências de quase-morte uma pane na região do cérebro responsável pelo senso de identidade e autopercepção do corpo. Se a hipótese estiver correta, a pessoa à beira de morrer perderia a capacidade de separar seu próprio organismo do ambiente externo, levando à impressão de se ver "de cima".

(Fonte: Reinaldo José Lopes/ G1)
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