Sobrevieríamos à um asteróide?

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Alexandre
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Sobrevieríamos à um asteróide?

Mensagem por Alexandre »

Fonte: Yahoo Evolução - 11/07/2014
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Nos filmes de Hollywood, quando o apocalipse se aproxima, os valentes heróis geralmente conseguem encontrar uma solução para qualquer coisa – seja uma insurreição de robôs, uma praga criada pelo homem ou uma colisão de asteroide. Mas com as atuais tecnologias, as reais chances da humanidade parecem ser um pouco menos emocionantes – e muito mais deprimentes.

Quando representantes do governo dos EUA perguntaram ao diretor da NASA, Charles Bolden, qual seria a melhor saída para um grande asteroide em rota de colisão com a cidade de Nova Iorque, sua resposta foi simples: “Rezar”.

Franck Marchis, um ex-astrônomo da Berkeley, fala sobre as chances de um choque de asteroide: “isso não ocorrerá amanhã. Mas, ocorrerá. É uma questão de tempo”.

Considerando essa realidade, vejamos as nossas opções...

O homem se funde com a máquina
O bilionário russo Dmitry Itskov acredita que, até 2025, será possível transplantar um cérebro humano para o corpo de um robô. E até 2035, ele acha que será possível fazer “upload” de uma mente humana para um computador, o que tornará a transferência mais fácil.

Esse homem-máquina híbrido poderia ser capaz de sobreviver a ambientes hostis e subterrâneos, ou até mesmo fora do planeta.

Dr. Ian Pearson, um “futurólogo” consultado para filmes de Hollywood, afirma que as previsões de robôs “inteligentes” são menos absurdas do que se pode pensar.

“Eu acho que androides serão os nossos sucessores mais prováveis neste planeta”, diz Dr. Pearson. “Eles podem ter parte da inteligência a bordo e parte em rede. Poderiam facilmente abrigar inteligência sintética ou uma mente humana proveniente de um corpo já morto”.

O futurista Ray Kurzweil prevê que, até 2050, homem e máquina podem se “fundir” em homens ampliados com partes de robôs, o que os dará uma inteligência sobre-humana.

“Nós vamos acabar nos fundindo com essa tecnologia”, disse Kurzweil. “Já é uma realidade muito próxima. O que atualmente cabe em nossos bolsos caberia em uma célula sanguínea daqui a 25 anos”.

Nós nos mudamos para Marte
As primeiras missões a Marte poderiam pousar no planeta em menos de dez anos, considerando que conseguíssemos, antes, reunir os bilhões necessários para o investimento.

“Sabemos que, em algum momento, nós vamos a Marte”, disse Dan Dumbacher da NASA.

Há também diversas outras missões privadas em fase de planejamento. Elon Musk, cofundador da PayPal, chegou até mesmo a mencionar um preço de passagem de US$ 500 mil por pessoa para ir ao planeta. Em uma conferência de imprensa, ele disse: “Eu gostaria de morrer em Marte. Desde que não seja no impacto”.

“Em princípio, levar os humanos a Marte já é possível, hoje em dia”, diz Bas Landsdorp da empresa holandesa Mars One, que tem como objetivo iniciar uma colônia naquele planeta em 2023. O programa veria os primeiros exploradores do Planeta Vermelho fazerem uma viagem só de ida para estabelecerem uma colônia robotizada e, posteriormente, eles se uniriam a outros astronautas humanos.

A NASA já está pesquisando tecnologias para tornar a viagem mais fácil, como uma variação da “criogenia” utilizada para congelar viajantes espaciais em filmes como “Aliens”.

“Uma forma de preservação e restauração completas por meio da criogenia ainda permanece muito distante. Mas o progresso recente da medicina está avançando rapidamente rumo à nossa capacidade de indução de estados profundos de sono por longos períodos de tempo”, afirma a NASA.

Nós navegamos a Proxima Centauri
Viajar a outros sistemas solares não requer o auxílio de tecnologias ainda não inventadas, como o Motor de Dobra de Star Trek, ao menos de acordo com um especialista da NASA.

Precisamos apenas construir uma espaçonave em uma escala ainda não vista e nos prepararmos para uma viagem que duraria décadas.

Les Johnson, do Escritório de Conceitos Avançados da NASA, explica: “Há maneiras na física conhecida que nos permitem viajar até lá. Mas, para isso, devemos pensar de forma diferente. Temos de começar pensando grande. E eu quero dizer realmente grande”.

As sugestões de Johnson incluem uma “vela solar” do tamanho do estado de Nevada (EUA) e naves espaciais onde gerações inteiras viveriam e morreriam durante sua viagem através de sistemas solares. “Se a nossa espaçonave pudesse viajar a 10% da velocidade da luz, o que atualmente é impossível, a viagem levaria 44 anos para chegar à estrela mais próxima”, disse Johnson.

Ele acredita que isso poderia ser possível dentro de cem anos.

Nós somos exterminados, mas as bactérias voam para outros mundos.
Phil Plait, autor do blog Bad Astronomy e um ex-cientista do telescópio espacial Hubble da NASA, afirma que o asteroide “assassino de planetas” que exterminou os dinossauros teria um poder de destruição milhões de vezes superior a todas as armas nucleares construídas durante a Guerra Fria.

“Se não fizermos nada, um asteroide de tamanho considerável um dia nos atingirá”, defende atualmente Plait.

Mas, embora isso não possa soar como um consolo, tal impacto poderia não significar o fim de toda vida – apenas da vida humana. Quando os dinossauros foram exterminados, os mamíferos (incluindo os nossos ancestrais) puderam sobreviver.

Estudos já realizados demonstraram que bactérias poderiam sobreviver à radiação e a outros perigos do espaço dentro dessas rochas. A simulação da Universidade Estadual da Pensilvânia (EUA) mostrou que, ao longo do tempo, milhares dessas rochas poderiam atingir ambientes como luas geladas onde a vida poderia recomeçar.

“Fragmentos da Terra podem atingir as luas de Júpiter e Saturno, e, portanto, poderiam levar a vida para lá”, afirmou a pesquisadora Rachel Worth ao Universe Today.

Nós projetamos “trans-humanos” a partir de outros animais
O futurólogo Dr. Ian Pearson acredita que a ideia de animais super inteligentes não é tão absurda como pode parecer.

“Se quisermos desenvolver trans-humanos com habilidades sobre-humanas de maneira segura, é muito provável que, em algum momento, melhorias serão experimentadas em animais”, diz Dr. Pearson.

Tais criaturas atuariam como “servidores” para a mente humana – ou mentes híbridas homem-máquina –, transferida por download a partir de computadores.

“Nós não usaríamos um mouse para experimentar uma grande melhoria do cérebro”, diz o futurólogo. “Provavelmente, iríamos precisar de um primata. Assim, poderíamos vincular alguma inteligência sobre-humana a um cérebro primata, por exemplo, para nos certificarmos de que isso é seguro, até mesmo alterá-lo geneticamente, ou buscar ambas as soluções. Os vírus são muitas vezes utilizados como um veículo para transferir genes para organismos em laboratórios”.
A ausência da evidência não significa evidência da ausência.
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Re: Sobrevieríamos à um asteróide?

Mensagem por Cavaleiro »

Respondendo directamente à questão...:
Depende do tamanho do asteróide e do local onde ele caia em relação à nossa posição.
"Não podemos confundir os factos com aquilo que gostaríamos que eles fossem, sob pena de uma investigação séria sobre ovnilogia se transformar numa espécie de devaneio religioso."
de José Manuel Chorão