O legado dos Sumérios

Estaríamos sendo visitados por EBEIs desde os tempos mais primórdios? Este setor é dedicado à discussão de supostos vestígios ufológicos nos registros mais primitivos (desenhos, construções e escrituras).

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Dell
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Mensagem por Dell »

Realmente, hesette....são formas de vida baseadas em "energia", e não como a conhecemos no mundo material...são espirituais mesmo.
Quanto às suas perguntas, tentarei responder, sem criar mais polêmica, lembrando que estamos pisando no terreno da história antiga, da fé, e do que diz a Bíblia(eu sei que é complicado citá-la aqui), mas vamos lá...nada que um pouco de paciência não possa ajudar.
Em primeiro lugar, esta classe de seres (espirituais) nunca deixou de agir; o que aconteceu, foi a sua "revelação" à algumas culturas, de uma forma mais explícita, do que a outras.Como podemos observar, muitos relatos dos antigos mitos se parecem em diversas culturas, e o motivo é que elas tem a mesma fonte, com algumas nuances diferentes devido a tradição oral que as preservou nestes povos.Como já citei, sua estratégia de atuação sempre foi atuar "às ocultas", nas sombras (já ouviu falar de ocultismo - o estudo do que é oculto?).Porque isso?Causar confusão, e negação sobre si mesmo, pelos motivos que já citei anteriormente.
Afinal, como derrotar, ou reconhecer um inimigo, se você não o conhece, ou pensa que não existe?Devemos lembrar que são seres em rebelião, com a intenção de destruir o homem, e sua possibilidade de conhecer a Deus.Pode parecer meio "banal", ou simplista demais, mas é isso mesmo.
Quanto à segunda pergunta, Deus nunca deixou de falar com o homem, nem de controlar a história.
Ao contrário do que se pensa, Deus continua atuando na humanidade, controlando os rumos da história, e também na vida de cada um que se achega a Ele.Aqui entramos já no terreno da fé,mas gostaria de dizer que, entre outras coisas, por exemplo, o retorno do estado judeu já havia sido previsto, o que efetivamente ocorreu em 1948.Este é apenas um exemplo.
Quero ressaltar este texto:
Hebreus 11:6 " Sem fé ninguém pode agradar a Deus, porque quem vai a ele precisa crer que ele existe e que recompensa os que procuram conhecê-lo melhor".
Deus é um Deus pessoal, não apenas (como se pensa, ocupado apenas com a fome na áfrica, ou tragédias, etc...), mas um Deus pessoal, que ama sua criação, e tem prazer em ter comunhão com o homem.Mas para isso, é preciso procurá-lo, ser "amigo de Deus".Isso não é religião, mas intimidade com Deus.Apenas isso.Cada um procura o que quer.Poderia relatar as inúmeras experiências pessoais minha com Deus, mas fugiria do escopo deste fórum.Existem outros pontos importantes a se destacar, mas prefiro ir aos poucos, p/ evitar que este post vá para a questão religiosa, e não de idéias e conceitos, como estamos tratando.
Euzébio
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Mensagem por Euzébio »

Este negócio de outra dimensão, dimensão paralela, 5a dimensão, não me cheira bem.

Como pode haver outras dimensões além das três dimensões geométricas conhecidas, ou seja, altura, largura e comprimento? Dizer que o Tempo é a quarta dimensão é aceitável, mas e uma quinta dimensão, como seria?

Alguns estudiosos apontam - se não me engano - a força gravitacional como sendo uma quinta dimensão e o eletromagnetismo como sendo uma sexta - desde que possam ser geometrizados.

Eu arriscaria dizer, sem medo de cair no ridículo, que a chave para este mistério dos PLANOS invisíveis estaria na própria freqüência da matéria, ou seja, uma freqüência muito mais alta tornaria a matéria invisível para nós - assim como uma freqüência muito mais baixa também a tornaria invisível (algo como o ultravioleta e o infravermelho).

Alguém consegue formar alguma opinião sobre isto? A matéria pode mesmo vibrar em freqüências diferentes da que conhecemos?

?¿?
:shock:
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Britan
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Mensagem por Britan »

Por mim vou mais em planos dimensionais diferentes é a velha questão como sempre, o tópico do hsette com as 8 dimensões de Heim pode ser um bom ponto de partida, vamos á discussão colegas.
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Euzébio
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Mensagem por Euzébio »

Oito dimensões mas que ainda precisam ser geometrizadas. Enquanto isto não acontece, temos somente quatro dimensões físicas.

Eu ainda fico com as diferentes freqüências da matéria.

8)
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hsette
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Mensagem por hsette »

É Euzébio, essa história de outras dimensões é realmente confusa. Já vi vários físicos tentando dar uma explicação palatável para nós que não somos especialistas, mas até hoje não encontrei nenhuma que seja 100% satisfatória.
Reproduzo abaixo trechos do livro “O Universo Elegante”, de Brian Greene, um dos bambambans da Teoria das Supercordas.
Espero que ajude...
ou então confunda ainda mais. :twisted:

(...)
Se você parar de ler este livro, poderá mover-se em três direções independentes. Qualquer que seja o caminho seguido, ele resultará de combinações de movimentos através do que poderíamos chamar de "dimensão esquerda-direita", "dimensão frente-trás" e "dimensão acima-abaixo".
Do mesmo modo, qualquer lugar do universo pode ser especificado por meio de três dados: a sua localização com relação às três dimensões espaciais. Em uma perspectiva mais moderna, vimos que o trabalho de Einstein nos permite pensar no tempo como uma outra dimensão (a "dimensão passado-futuro"), o que nos dá um total de quatro dimensões (três espaciais e uma temporal). Os eventos do universo são especificados em termos de onde e quando sucederam.
Em 1919, no entanto, um então obscuro matemático polonês chamado Theodor Kaluza sugeriu que o universo talvez não tivesse apenas três dimensões espaciais: poderia ter mais.
Imagine que uma mangueira de mais ou menos 100 metros de comprimento esteja estendida sobre um vale e que você a esteja vendo a uma distância de, digamos, 400 metros. Dessa perspectiva, você perceberá facilmente a extensão, longa e horizontal, da mangueira, mas, a menos que tenha uma visão extraordinária, a espessura da mangueira será difícil de discernir. A partir da distância do seu ponto de vista, você pode pensar que se uma formiga fosse obrigada a viver sobre essa mangueira, ela teria apenas uma dimensão por onde andar: a dimensão esquerda-direita, ao longo do comprimento da mangueira. Se alguém lhe pedisse a especificação da posição da formiga na mangueira em um momento determinado, você só precisaria recorrer a um dado: a distância da formiga a partir da extremidade esquerda (ou direita) da mangueira. O fato é que, a uma distância de 400 metros, uma mangueira parece ser um objeto unidimensional.
Na realidade, sabemos que a mangueira tem espessura. A quatrocentos metros de distância você terá dificuldade em comprová-lo, mas usando binóculos você poderá observar diretamente a sua circunferência. Nessa perspectiva ampliada, vê-se que uma formiguinha que viva na mangueira tem, na verdade, duas direções independentes pelas quais pode andar: a dimensão esquerda-direita e a "dimensão a favor e contra os sentido dos ponteiros do relógio", em torno da parte circular da mangueira. Agora você sabe que para especificar a localização da formiga em um dado momento é preciso usar dois dados: a posição ao longo do comprimento e ao longo da circunferência. A superfície da mangueira é bidimensional.
Esse exemplo realça uma característica sutil e importante das dimensões espaciais: elas existem em duas variedades. Podem ser longas, estendidas e, portanto, claramente manifestas, e podem ser pequenas, recurvadas e muito mais difíceis de detectar.
Em um estudo enviado a Einstein em 1919, Kaluza fez uma sugestão extraordinária. Propôs que o tecido espacial do universo poderia ter mais dimensões do que as três da nossa experiência comum. A motivação para essa tese radical foi a percepção de Kaluza de que ela propiciava um esquema elegante e convincente para relacionar a relatividade geral de Einstein e a teoria eletromagnética de Maxwell, construindo um esquema conceitual unificado e singular. Antes, porém, como seria possível conciliar essa proposta com o fato evidente de que o que nós vemos são exatamente três dimensões espaciais? A resposta estava implícita no trabalho de Kaluza e tornou-se explícita com os refinamentos incorporados pelo matemático sueco Oskar Klein, em 1926: o tecido espacial do nosso universo pode ter tanto dimensões estendidas quanto dimensões recurvadas. Assim como a circunferência da mangueira, o universo também pode ter outras dimensões espaciais que estão acentuadamente recurvadas em um espaço mínimo que escapa à detecção.
Kaluza e Klein propuseram que o nosso universo espacial é semelhante, mas que ele tem três dimensões espaciais grandes e estendidas e uma dimensão pequena e circular — em um total de quatro dimensões espaciais. Kaluza e Klein sugeriram que a dimensão circular adicional existe em todos os pontos das dimensões estendidas, assim como a dimensão circular da mangueira existe em todos os pontos da sua extensão horizontal.
Que quer dizer dimensões "muito pequenas"? Os nossos instrumentos mais avançados podem detectar estruturas até um bilionésimo de bilionésimo de metro. Se uma dimensão adicional estiver recurvada em um tamanho menor do que essa distância mínima, ela escapará à nossa capacidade atual de detecção.
Einstein formulara a relatividade geral de acordo com o cenário clássico de um universo com três dimensões espaciais e uma dimensão temporal. A formalização matemática da sua teoria, contudo, pode ser ampliada de maneira razoavelmente direta para a elaboração de equações análogas relativas a um universo com dimensões espaciais adicionais. Trabalhando com a premissa "modesta" de uma dimensão espacial adicional, Kaluza efetuou as análises matemáticas e derivou explicitamente as novas equações.
Ele verificou que na formulação revista as equações relativas às três dimensões familiares eram essencialmente idênticas às de Einstein. Mas como ele incluíra uma dimensão espacial adicional, Kaluza encontrou equações adicionais às que Einstein derivara originalmente. Após estudar as equações associadas à nova dimensão, Kaluza descobriu que algo espantoso estava ocorrendo. As equações adicionais eram nada mais nada menos do que as equações escritas por Maxwell na década de 1880 para descrever a força eletromagnética! Ao acrescentar uma outra dimensão espacial, Kaluza unificara a teoria da gravitação de Einstein com a teoria de Maxwell sobre a luz.
A sua teoria sustentava que tanto a gravidade quanto o eletromagnetismo associam-se a ondulações no tecido do espaço. A gravidade é transmitida por ondulações nas três dimensões espaciais familiares, enquanto o eletromagnetismo é transmitido por ondulações que envolvem a dimensão adicional e recurvada.
Embora a idéia fosse bonita, o estudo detalhado da proposta de Kaluza, acrescida das contribuições de Klein, revelou sérios conflitos com os dados experimentais.
Por volta do final da década de 60 e do começo da de 70, a estrutura teórica do Modelo-padrão da mecânica quântica já estava construída. Por volta do final da década de 70 e do começo da de 80, muitas das suas previsões já haviam sido verificadas experimentalmente, e a maioria dos físicos de partículas começava a achar que a confirmação das outras era apenas uma questão de tempo.
Chegara finalmente o tempo de voltar à maior de todas as questões: o conflito enigmático entre a relatividade geral e a mecânica quântica. O êxito na formulação de uma teoria quântica para três das forças da natureza animava os cientistas a continuar a luta para incorporar também a força da gravidade. Depois de experimentar numerosas idéias, todas as quais terminaram por fracassar, a atitude mental da comunidade abriu-se a possibilidades mais radicais. Após ter sido declarada morta ao final da década de 20, a teoria de Kaluza-Klein ressuscitou, como um caminho viável para se atingir esse objetivo.
Britan
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Mensagem por Britan »

Dimensões paralelas
Origem: Wikipédia

Dimensões paralelas refere-se a um conceito relacionado tanto com pseudo-ciência quanto com ficção científica. Relaciona-se com a possibilidade, não comprovada, da existência de múltiplos universos com histórias próprias e propriedades específicas.

Não obstante o estatuto de pseudociência atribuído ao conceito de universos paralelos, ele se fundamenta em cálculos astrônomicos e matemáticos baseados na curvatura do espaço provocada pela atração gravitacional dos buracos negros, corpos celestes cuja densidade impede que mesmo a luz saia deles. A dimensão paralela passatia a existir para uma partícula sugada até um buraco negro específico, onde as leis da física seriam de outra dimensão.
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hsette
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Mensagem por hsette »

ricardo_britan escreveu:Dimensões paralelas
Origem: Wikipédia

Dimensões paralelas refere-se a um conceito relacionado tanto com pseudo-ciência quanto com ficção científica. Relaciona-se com a possibilidade, não comprovada, da existência de múltiplos universos com histórias próprias e propriedades específicas.

Não obstante o estatuto de pseudociência atribuído ao conceito de universos paralelos, ele se fundamenta em cálculos astrônomicos e matemáticos baseados na curvatura do espaço provocada pela atração gravitacional dos buracos negros, corpos celestes cuja densidade impede que mesmo a luz saia deles. A dimensão paralela passatia a existir para uma partícula sugada até um buraco negro específico, onde as leis da física seriam de outra dimensão.
Um tanto quanto confusa e incompleta esta definição da Wikipédia.
Diversas teorias consideradas com seriedade pela comunidade científica postulam a existência de dimensões extras além das três espaciais e da temporal já aceitas.

Prosseguindo no tema da multidimensionalidade do Universo, aproveito para repassar um texto de Lisa Randall, professora de física da Universidade Harvard. Ela é também uma das mais ardorosas defensoras das Supercordas:

Antes, uma curiosidade. O Lulu deve estar achando até engraçado. Ele deu o ponta-pé inicial neste tópico com a história dos Sumérios, e nós já estamos em outras dimensões! :D
E desculpem se estiver grande demais o texto!

No próximo ano nós vamos provavelmente ser obrigados a revisar radicalmente nossas idéias sobre a natureza fundamental da matéria, assim como a nossa concepção do universo.
Em 2007, o LHC, um grande acelerador de partículas, começará a operar no CERN (sigla em francês de Conselho Europeu de Pesquisas Nucleares), perto de Genebra, precipitando partículas em níveis de energia nunca antes produzidos na Terra. Então os físicos combinarão os resultados dessas experiências, com as hipóteses das suas investigações teóricas.
A teoria conhecida pelo nome de Modelo Padrão da física das partículas descreve todas as formas de matéria conhecidas e as forças por meio das quais elas interagem. Muitas experiências já testaram em profundidade o Modelo Padrão, comprovando que os seus ingredientes fundamentais são corretos, com uma certeza quase absoluta. Mas o Modelo Padrão deixa em aberto perguntas importantes sobre a origem das massas das partículas elementares e enigmas tais como a fraqueza relativa da gravidade.
Para ampliar e complementar o Modelo Padrão, a proposta mais interessante talvez seja a que envolve a existência de dimensões ocultas adicionais de espaço além das três dimensões que são familiares a nós todos: para cima/para baixo, esquerda/direita e para frente/para trás.
A estrutura fundamental do Universo é essencialmente invisível em níveis energéticos mais baixos. A mecânica quântica e o princípio de incerteza nos dizem que nós só podemos estudar distâncias muito pequenas explorando níveis de energia muito elevados.
É por esta razão que nós precisamos de aceleradores de partículas.
As experiências com o LHC deverão ajudar a responder a um grande número de perguntas. Por que vemos as forças particulares que vemos, e será que existem outras por aí? Qual é a origem das massas e das propriedades de partículas que nos são familiares, e por que essas massas adquirem os valores daquela maneira? E por que a gravidade é tão fraca?
O fato de a gravidade ser tão mais fraca do que outras forças é um dos mistérios centrais da física das partículas. Um minúsculo ímã pode atrair para cima um clipe de papel, isso apesar de toda a massa da terra a estar atraindo na direção contrária. Por que estará a gravidade tão indefesa contra a pequena atração exercida por um ímã minúsculo?
A minha explicação predileta para esta fraqueza baseia-se numa teoria que os meus colaboradores e eu desenvolvemos, que assume que existe uma dimensão adicional no espaço.
Avanços recentes no campo da física sugerem que outras dimensões, que ainda não foram encontradas e ainda não são compreendidas, poderia ajudar a resolver alguns dos mistérios do nosso universo.
No campo da física, uma das razões que nos levam a considerar a existência de outras dimensões é a teoria das Supercordas, que postula que as partículas são as oscilações das cordas elementares. Essas cordas, diferentemente das cordas de um violino, por exemplo, não são feitas de átomos, os quais, por sua vez, são feitos de elétrons e de nucléons, que por sua vez são feitos de quarks. O oposto exato é verdade.
A hipótese da teoria das Supercordas estipula que os modos de oscilação das cordas correspondem às partículas. Cada uma das partículas resulta das vibrações de cordas fundamentais que as embasam, e é o caráter daquela vibração que determina as propriedades de uma partícula..
Muitas pesquisas utilizam idéias emprestadas da teoria das cordas para tentar solucionar questões referentes ao universo observável.
Por exemplo, a teoria das cordas não descreve naturalmente um mundo com três dimensões de espaço. Ela sugere de maneira mais natural um mundo com muito mais dimensões, talvez nove ou dez. Os teóricos das cordas não se perguntam se outras dimensões existem; em vez disso, eles perguntam: "Onde estarão elas?" e: "Por que será que nós não as vemos?".
O meu colaborador, Raman Sundrum e eu mesma demonstramos por que, num mundo dotado de uma dimensão de espaço adicional, a gravidade seria tão fraca. A nossa idéia baseia-se na "geometria deformada", uma noção que emerge da teoria da relatividade geral de Einstein.
Segunda esta teoria de Einstein, o espaço e o tempo estão integrados a uma única fábrica de espaço-tempo que se torna distorcida, ou deformada, pela matéria e a energia. Nós aplicamos esta teoria no contexto de uma dimensão adicional e descobrimos uma configuração na qual o espaço-tempo se deforma de maneira tão severa que mesmo se a gravidade fosse forte em uma região do espaço, ela seria fraca em todos os outros lugares.
O universo da nossa proposta é de fato um multi-universo, no qual a gravidade está localizada em determinado universo, enquanto nós estamos vivendo num outro universo, separados daquele por uma quarta dimensão espacial.
Entre as provas que poderiam corroborar nossa teoria estão as partículas conhecidas pelo nome de partículas Kaluza-Klein (KK), buracos negros de cinco dimensões e cordas muito leves derivadas da teoria das cordas. As partículas KK viajam por uma outra dimensão, mas, para nós, elas têm a aparência de partículas ordinárias do espaço tridimensional. Toda partícula que viaja numa outra dimensão deveria ter parceiras KK. Isso inclui o gráviton, uma partícula hipotética que poderia ser a responsável pela gravidade.
As partículas KK parceiras do gráviton interagem com tanta força em nossa teoria que toda e qualquer parceira KK produzida num acelerador não irá simplesmente desaparecer. Em vez disso, ela irá definhar no interior do detector, transformando-se em partículas observáveis que podem ser utilizadas para reconstruir a partícula KK da qual elas são originárias.
Com isso, a receita convencional para descobrir novas partículas é a seguinte: estudar todos os produtos deteriorados pela colisão e deduzir as suas propriedades para determinar de onde eles vieram. Se aquilo que você descobrir não for algo que você já conhece, deve ser então algo novo. Se a partículas KK se deteriorarem dentro do detector, o sinal da existência de outras dimensões deverá ser muito claro.
Além das partículas KK, deveriam surgir outros sinais da existência de outras dimensões. Embora os efeitos da gravidade tetradimensional sejam minúsculos se comparados com as energias ordinárias, a gravidade tetradimensional se tornará significativa quando o acelerador criar partículas de alta energia.
Além disso, em níveis energéticos muito elevados, as partículas irão interagir com muita força com outras partículas. Tais interações tão fortes entre todas as partículas conhecidas e a gravidade não ocorreriam num cenário quadridimensional (três dimensões espaciais mais o tempo): elas representariam um sinal definitivo da existência de algo novo.
Eu estou entusiasmada, sobretudo, com a possível existência de outras dimensões. Descobertas recentes evidenciaram muitas possibilidades notáveis. As outras dimensões poderiam ter muitas formas e muitos tamanhos diferentes. E outras dimensões poderiam abrigar fenômenos exóticos, tais como multi-universos contendo mundos paralelos, nos quais as forças e a química são totalmente diferentes do nosso.
Junto com os meus colaboradores, eu descobri que pode haver outras dimensões que possuem extensões infinitamente distantes, ainda que elas permaneçam invisíveis. E nós estabelecemos teorias que dão conta da existência de bolsões de gravidade quadridimensional, situados num universo que parece possuir outras dimensões em todas as suas outras regiões. Tais investigações teóricas nos permitirão repensar o nosso lugar dentro da ordem das coisas.
Dentro de poucos anos, um bom número de enigmas do universo terá sido desvendado e os segredos do cosmo começarão a se desfazer. Eu, por minha vez, mal posso esperar.
Euzébio
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Mensagem por Euzébio »

Muito bem, hsette! Como sempre, magistral!...

***

Parece brincadeira, mas acabei de assistir a um episódio de Jornada nas Estrelas (Star Trek, alguém conhece?) cujo título é Num Piscar de Olhos. Brilhante!

A Enterprise intercepta um pedido de socorro proveniente de um planeta (Eskalus), na tela principal a imagem de um grupo de seres humanóides composto de duas belas mulheres (uma muito atraente com olhar fatal) e meia dúzia de homens, liderados pelo mais velho de todos, um cinquentão de nome Raël (alguma coincidência?).

Ao descerem no planeta, o Cap. Kirk, McCoy, Spock e um ou dois ilustres desconhecidos se deparam com uma cidade vazia, sem ninguém. Porém o aparelho de Spock e de McCoy detectam alguma forma de vida ou de energia desconhecida. Kirk jura ter ouvido o zumbido de um inseto no seu ouvido, mas tanto o oficial de ciências quanto o oficial médico o desmentem, pois os aparelhos nada detectam. Neste ínterim, um dos 'homens' de Kirk desaparece às vistas do doutor, que fica assombrado.

De volta à nave, os zumbidos perseguem Kirk, que pergunta ao seu oficial médico se poderia estar sofrendo de alucinações. Não, responde-lhe McCoy.

A Enterprise começa a apresentar estranhos defeitos: equipamentos que param repentinamente de funcionar, comunicadores internos (interfones) que apresenta chiados e etc. Spock descobre que os alienígenas subiram à nave junto com eles.

Ao tomar um cafezinho, Kirk não percebe que sua bebida fora sabotada, e misturada com alguma droga feita pelos 'invisíveis'. Em poucos segundos, Kirk vê que a tripulação ao seu redor se movia lenta, muito lentamente, até 'congelarem' de vez.

Assustado com o inesperado episódio, ele levanta e se aproxima de um Spock "boneco de cera", e ao virar-se dá de cara com a sedutora alienígena que aparecera anteriormente na tela principal da nave.

Numa rápida explicação, ela diz que Kirk fora 'acelerado', e passara a viver na mesma freqüência que eles, os alienígenas. Portanto, passara a ser invisível como eles. Resumindo, os zumbidos eram as vozes dos alienígenas, em ritmo acelerado.

Nota: em nenhuma outro episódio eu vi tantos disquetes de 3.½" (chamados por eles de 'tapes'!) sendo manipulados ora por Spock, ora por Kirk, ora por McCoy. Caramba, na década de '60 - época em que o homem sequer havia pisado na lua, e nem se sonhava com os modernos PCs - manipular um disquete destes chegava a ser ridículo! Ficção pura! Será? Não terá sido uma dica dada pelos deuses - através de uma simples série de TV a nós mortais do século XXI? Coincidências demais...

:shock:
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Britan
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Mensagem por Britan »

Resumindo: É bem provavel a existência de dimensões paralelas e uma possivel forma de as atingir ou perceber pode ser através de estados vibratórios diferentes, quem diria que tavamos a falar todos o mesmo?
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Mensagem por hsette »

Olha aí, Euzébio. Já que você se lembrou de Jornada nas Estrelas:

http://www.apolo11.com/invisibilidade.php
Estudo propõe invisibilidade de objetos
A ficção vem explorando a idéia de invisibilidade há muito tempo. Na série de televisão Jornada nas Estrelas, encontrou-se uma forma de se ocultar espaçonaves ao simples toque de um botão, para enganar os inimigos. O aprendiz de mago Harry Potter é outro personagem que usou a invisibilidade, obtida através de uma capa mágica que ele ganhara de presente.
Dois cientistas da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, encontraram uma forma de, teoricamente, tornar um objeto invisível. Andrea Alù e Nader Engheta propõem a criação de uma espécie de "cobertura" de invisibilidade usando alta tecnologia, que faria com que qualquer coisa dentro dela parecesse quase transparente.
Para obter este efeito, eles utilizariam as propriedades existentes em minúsculas vibrações eletrônicas na superfície de alguns metais. Isso "neutralizaria" a luz visível e outras radiações emitidas por objetos.
Segundo a revista Nature, onde o estudo foi noticiado, o conceito básico é reduzir a dispersão da luz.
"Nós vemos os objetos porque a luz se reflete a partir deles. Se essa dispersão de luz for impedida, eles se tornariam invisíveis", explica o artigo na revista.
A cobertura de invisibilidade dos pesquisadores suprime essa dispersão ao vibrar em harmonia com a luz que ilumina o objeto. Assim, o que quer que esteja no fundo se refletiria na frente de forma ininterrupta e o observador não perceberia que há um obstáculo à sua frente.
De acordo com artigo na revista Nature, onde as proposições de Alù e Engheta foram publicadas, "sua idéia ainda é apenas uma proposta neste estágio, mas não viola, obviamente, nenhuma das leis da física".
Na realidade, já se tentou tornar objetos invisíveis através do uso do "princípio do camaleão", quando uma tela tem uma cor que é semelhante à do fundo, criando um efeito de camuflagem.
Segundo a Nature, o inventor americano Ray Alden propôs um sistema de detectores e emissores de luz que projetam uma réplica da cena que aparece atrás de um objeto.
Pesquisadores da Universidade de Tóquio estão trabalhando em um tecido de camuflagem que usa um princípio semelhante em que a cena de fundo é projetada sobre contas que refletem luz presentes no material.
Euzébio
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Mensagem por Euzébio »

Legal, hsette! Mas esta invisibilidade está mais para efeito óptico (ilusão de óptica).

:wink:
ricardo_britan escreveu:Resumindo: É bem provavel a existência de dimensões paralelas e uma possivel forma de as atingir ou perceber pode ser através de estados vibratórios diferentes, quem diria que tavamos a falar todos o mesmo?
Eu penso que as dimensões seriam as mesmas, apenas mudaria a nossa percepção delas.

Eu prefiro chamá-las de esferas, estas sim, paralelas, justapostas, escalonadas... Em diferentes padrões vibratórios, diferentes esferas, mas todas ocupando o mesmo lugar no espaço.
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hsette
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Mensagem por hsette »

Dell escreveu:Realmente, hsette....são formas de vida baseadas em "energia", e não como a conhecemos no mundo material...são espirituais mesmo.
Mas há alguma evidência que possa ser apresentada em relação a isso?
Conheço algumas linhas de pesquisas que tentam averiguar a interação dessas alegadas entidades e nós humanos, mas, até onde eu sei, apresentam apenas alguns indícios nada conclusivos e altamente questionáveis.
E, se não estou enganado, você tem uma visão maniqueísta da questão, com seres bons e maus em luta, tendo como palco nosso planeta e nós humanos como o pomo da discórdia?
De minha parte, se realmente estamos a ser estudados e/ou visitados por seres de outros sistemas, os objetivos seriam, de forma isolada ou combinada, os seguintes:
- ampliação de conhecimentos;
- busca de mão-de-obra/recursos;
- expansão/substituição territorial;
É de se lembrar que em todos os casos estariam agindo por imposição da necessidade de sobrevivência.
Dell
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Mensagem por Dell »

Olha, hsette...quanto à sua indagação sobre evidências, o que tenho, a princípios, são experiências pessoais minhas.Sei que isso é subjetivo, mas já provei desta realidade espiritual.Claro, se for do interesse de alguém neste fórum posso relatá-las aqui( lembrando que não são visões de UFOs, mas experiências com estes seres espirituais).
O que pretendo aqui, neste fórum, é de abrir uma outra possibilidade, uma outra realidade, sobre o fenômeno.Claro, para quem crê na Palavra de Deus, não há mistério algum.São entidades, espirituais, lutando uma guerra já perdida, mas com a intenção de causar o maior estrago possível, ou seja, a destruição de vidas humanas.Ao olharmos para nossas vidas, nossos vizinhos, vemos uma sociedade doente, sem um amor mútuo, cada um olhando por si.Miséria por todo lado.Estamos, sim, no meio de uma guerra.E só através do poder de Deus, podemos ser vitoriosos em nossas vidas.São inúmeras as vidas transformadas pelo poder de Deus, e esta é a verdadeira vitória.Conhecer ao Criador, e ter comunhão com Ele.
Quanto à sua posição, se realmente fosse a realidade, estaria correta quanto aos motivos.Mas como sabemos, isso carece de provas.
O que poderia sugerir a você, e a quem estiver lendo este tópico, é buscar por si próprio, não por meio de uma religião qualquer(que não leva a nada), conhecer a Deus, ou tentar provar que isto não é possível.Como já citei anteriormente, Deus recompensa que O busca, com paz interior, um casamento abençoado, relacionamentos restaurados, por exemplo.E só o amor do Pai pode nos proporcionar isso.Se não, é correr atrás do vento.
hsette
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Mensagem por hsette »

Dell escreveu:São entidades, espirituais, lutando uma guerra já perdida, mas com a intenção de causar o maior estrago possível, ou seja, a destruição de vidas humanas.
Não vejo mal algum em que relate suas experiências. Pelo contrário, acho que deve fazê-lo, porém consciente de que estará sujeito ao juízo de todos.

Voltando ao foco, penso que não temos como negar que as bases sobre as quais se assentam as especulações em torno das duas situações – seres “espirituais” e seres biológicos são fundamentalmente diferentes.

No caso de seres “espirituais” baseamo-nos apenas e tão somente em construções mentais humanas, recentes quando comparadas com a história do Universo, e sujeitas à nossa fértil imaginação e tendência a querer enxergar a realidade de acordo com nossos desejos.
IPorém, a realidade parece não querer se dobrar a esses caprichos.

No segundo caso, temos mais:
- a atividade biológica iniciou-se em nosso planeta de forma natural, no mínimo 3 bilhões de anos antes de que nós humanos entrássemos em cena, chutando por baixo;
- temos evidências claras de que os ingredientes químicos necessários a esta atividade biológica estão presentes em profusão por todo o Universo;
- diante das dimensões do Universo e do fato de que as leis naturais que conhecemos vigoram por toda parte, é de se esperar que tenhamos condições físicas adequadas em outros locais, permitindo o desenvolvimento de atividade biológica em outras paragens, que não devem ser poucas.
Dell
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Registrado em: 18 Out 2005, 07:43

Mensagem por Dell »

Bom, hsette...concordo com você, as bases são diferentes, quanto à serem espirituais, ou biológicos.Somente quero acrescentar algo: a base para as entidades espirituais não está apenas na "mente" de certos indivíduos, pois podemos ver sua atuação na sociedade em geral, das mais diversas formas.Não vejo como "capricho" humano, o fato de tantos, em toda parte, relatarem supostos contatos com estas entidadesAliás, era o que muitos "intelectuais" pensavam a respeito do século XX, ou XXI - que Deus estaria morto, que não haveria mais espaço para este tipo de manifestação.Ora, supõe-se então, que a humanidade "regrediu"?Somente poucos puderam atingir um nível "intelectual" onde não há espaço para tais possibilidades?Um dado interessante é a proliferação de covens(mais de 20.000), somente no estado de São Paulo.O que estaria acontecendo, então?Acho que a realidade é bem diferente do que a maioria pensa, ou melhor, ignora.
Gostaria de ressaltar que não há provas de que a vida tenha se iniciado de forma "natural" em nosso planeta.Como??Não é porque os ingredientes estavam presentes, que eles tenham formado vida simplesmente por estarem juntos...tanto que ainda temos só a teoria, e não a comprovação do fato.Por acaso, a formação da vida pôde ser reproduzida em laboratório?As lacunas fósseis foram encontradas, a ponto de comprovar a teoria da evolução??Esta é a vontade de muitos cientistas, mas carece de provas.
Galileu, por exemplo, foi quem lançou as bases da ciência experimental.Podemos verificar que a teoria evolucionista não faz parte da ciência galileana. Faltam-lhe os dois pilares fundamentais: a reprodução e o rigor. Parece haver, aqui, um "obscurantismo moderno".
Por último, quanto à experiências pessoais, não vejo a necessidade de debate-las em um fórum de ufologia, mas passo meu e-mail, para os interessados em saber mais sobre a visão bíblica do fenômeno UFO.Acho que não há a necessidade de colocá-los aqui, para evitarmos de cairmos no assunto "religião", não é ?
Endereço: Dell.vigilia@yahoo.com.br