Os Hopis

Estaríamos sendo visitados por EBEIs desde os tempos mais primórdios? Este setor é dedicado à discussão de supostos vestígios ufológicos nos registros mais primitivos (desenhos, construções e escrituras).

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Euzébio
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Os Hopis

Mensagem por Euzébio »

White Bear é um dos líderes dos índios hopis que habitam a reserva de seu povo, no Estado norte-americano do Arizona.

White Bear é um homem sábio, idoso, membro do clã dos coiotes e do tribunal tribal dos hopis. White Bear conversa com sentenças bem pensadas e somente fala com uma certa dose de desconfiança quando a ele são dírigidas perguntas. Aí, então, no tom de sua voz transparece o ressentimento do índio com o homem branco, que tanta dor, tanto sofrimento causou a seu povo.

Antes de iniciar sua narração White Bear disse que estava na hora de relatar quem são os hopis e por que se radicaram na região agora por eles habitada:

"Quando eu conto nossa história, você deve ter em mente que o tempo não é um fator de importância. Hoje em dia, o tempo surge como algo de importante; o tempo complica tudo, vira obstáculo. Mas a história do meu povo mostra como o tempo não era importante, a exemplo de como não era importante para o próprio Criador."

Conforme acontece com os maias e os astecas, também a história dos hopis registra quatro eras do mundo, com a era atual figurando em quarto lugar. Milênios atrás, os hopis habitaram um continente, no âmbito do oceano Pacífico, que chamaram de Kasskara. Naqueles tempos eclodiu uma guerra intercontinental com os habitantes de outros continentes. Ao longo dessa época, Kasskara começou a submergir no oceano; isto não se deu, conforme reza a Bíblia, por um dilúvio de 40 dias, mas sim por um processo de submersão contínua. Enfim, o que restou de Kasskara eram apenas os picos mais altos de suas montanhas, hoje conhecidos como as ilhas dos Mares do Sul. Os hopis foram obrigados a emigrar, a procurar outras terras, e nisto tiveram a ajuda dos katchinas. Whíte Bear explicou que os katchinas eram "sábios ilustres, muito estimados", uma elite com a qual sua gente sempre estivera em contato; teriam sido seres corpóreos, do planeta Toonaotekha, muito distante do Sistema Solar terrestre, e teriam visitado a Terra de tempos em tempos.

Os katchinas eram divididos em três categorias de sábios: os geradores, os mestres e os guardiões da lei.

Logo com a primeira das três categorias verifica-se a analogia com outras lendas, pois, também com os hopis, de maneira misteriosa, os katchinas geraram diversos homens.

White Bear é perfeitamente cônscio da mística desses nascimentos: "Por estranho que possa parecer, jamais houve relações sexuais e, mesmo na ausência total do ato sexual, mulheres eleitas engravidaram". 0 Popol Vuh, a crônica central dos quichés-maias, afirma algo semelhante. Os primeiros homens foram gerados "sem pai": "Eram chamados de os 'gerados'. Foram gerados por um passe de mágica, por milagre". Também o Popol Vuh diz que, entre os gerados, houve homens de "grande sabedoria e inteligência". Por sua vez, White Bear, que não leu o Popol Vuh, sabe pela crônica dos hopis que os katchinas "eram homens milagrosos, poderosos, sempre prontos a ajudar, jamais a destruir".

White Bear descreve a ajuda dos katchinas prestada ao seu povo na hora do êxodo. Teriam sido três os sistemas empregados: a bordo de "escudos voadores", veículos celestes dos deuses, a elite teria sido deslocada da zona de perigo, a fim de preparar a nova terra - América do Sul - para receber as ondas de imigrantes. 0 transporte coletivo das grandes massas era feito pelos "pássaros gigantes" bem como por navios, barcos e canoas de tamanhos variados.

Quanto aos "escudos voadores", White Bear não consegue dar seus detalhes técnicos com base nas crônicas tradicionais; no entanto, ele os compara, em sua forma, a metades de melancias. A existência real, efetiva e visível desses inimagináveis veículos celestes é documentada pelas pinturas rupestres em Oraibi, a colônia hopi mais antiga no Arizona. Por exemplo, há riscado na rocha o desenho de uma mulher sentada num escudo virado para cima; embaixo há uma flecha com penas. White Bear explicou que a flecha significa "voar", "velocidade".

Segundo White Bear, outro grupo de gente foi evacuado de Kasskara, que submergia "no dorso de grandes pássaros”.

0 terceiro grupo, o grosso dos refugiados de Kasskara, viajou para a América do Sul a bordo de grandes navios e pequenas embarcações. Evidentemente os deuses também ajudaram nessa evacuação em massa, com os katchinas, homens de muita sabedoria, sempre prontos a auxiliar, dirigindo os navios de ilha em ilha, para não se desviarem de sua rota. Como é lícito supor que naquele tempo ainda não havia radar para orientar o curso a ser mantido, os respectivos comandos deveriam ter sido enviados a partir de postos de observação situados nas alturas. As crônicas de White Bear nada mencionam a esse respeito, porém chega-se a essa conclusão baseando-se em bom senso.

Com a sua chegada à nova terra, iniciou-se um trecho singular na história dos imigrantes. Os índios multiplicaram-se diligentemente, desenvolveram os interesses tribais inatos e dividiram-se em clãs. Alguns grupos foram do Sul para o Norte, numa migração milenar. Os clãs dos ursos e coiotes fizeram parte daqueles grupos; White Bear é um dos seus membros. Será que os hopis podem orgulhar-se de um passado continuado através de milênios? White Bear delimita tal eventualidade:

"Nem todos os homens do quarto mundo que viveram em Táotoóma eram hopis. É preferível falar que nossos antepassados estavam entre eles. Da grande massa de imigrantes na América do Sul, somente foram chamados de hopis aqueles que acabaram por chegar a Oraibi e apenas depois de lá terem sido recebidos e aceitos."

No meio do grande povo hopi organizaram-se novas tribos que se separaram da maioria de seu povo; radicaram-se nos altiplanos e nas matas virgens; em seu meio encontravam-se os antepassados dos maias e dos astecas. Disso, tradições perfeitamente concordantes e desenhos rupestres fornecem indícios inquestionáveis.

White Bear fala da cidade de Palátquapi (= terra roxa), edificada por seus antepassados na América Central, que era considerada o centro das ciências. Segundo White Bear, hopi nenhum "poderia esquecer-se de Palátquapi", pouco importa o seu clã, pois essa cidade ainda conservava marcas profundas das reminiscências. Em Palátquapi havia um prédio de três andares dedicado exclusivamente ao ensino; sua construção deu-se por degraus e cada degrau superior representava um saber superior; quanto mais alto se tornou o templo do saber, tanto menos índios conseguiram nele ingressar e acompanhar seus ensinamentos. No andar térreo, jovens índios aprendiam a história de seu povo - no primeiro andar, aprendiam as ciências naturais, incluindo a composição da matéria (química!). Ali, as forças da mente eram intensificadas, despertavam-se os sentidos, lançavam-se as bases para a busca, na Natureza, da compreensão e da harmonia da vida. Fala White Bear:

"Por esta razão, em suas cerimônias, os hopis entoam cantos elogiando e venerando a Natureza, que está no nosso meio ambiente em todos os elementos. Isto se faz em homenagem ao poder sublime do ser divino.”

Mais acima, onde o trabalho do aprender se tornava mais duro, o número de estudantes reduzia-se sensivelmente. Ali os mestres ensinavam astronomia, uma matéria interessante que não consta do currículo das nossas escolas atuais. Segundo White Bear:

"Eram ensinados todos os detalhes do nosso sistema planetário. Eles sabiam que a Terra é redonda, que a superfície de Marte é coberta por uma areia fina, que não há vida em Vênus, Marte ou Júpiter."

Como era exemplar esse sistema de ensino dos antigos índios, avesso a todo nivelamento dos estudantes!

Quem eram os docentes? De onde receberam o seu saber? A resposta concisa de White Bear é: "As aulas eram dadas pelos katchinas".

Whíte Bear comentou:

"Há um significado em tudo e em toda parte ficou registrada a história. Somos pessoas de orientação espiritual e os arqueólogos e historiadores devem ficar cientes do fato de que, primeiro, devem tratar de entender nossa mentalidade para, em seguida, procurar explicar as ruínas [maias]."
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lulu
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Re: Os Hopis

Mensagem por lulu »

Euzébio escreveu:
Conforme acontece com os maias e os astecas, também a história dos hopis registra quatro eras do mundo, com a era atual figurando em quarto lugar. Milênios atrás, os hopis habitaram um continente, no âmbito do oceano Pacífico, que chamaram de Kasskara. Naqueles tempos eclodiu uma guerra intercontinental com os habitantes de outros continentes. Ao longo dessa época, Kasskara começou a submergir no oceano; isto não se deu, conforme reza a Bíblia, por um dilúvio de 40 dias, mas sim por um processo de submersão contínua. Enfim, o que restou de Kasskara eram apenas os picos mais altos de suas montanhas, hoje conhecidos como as ilhas dos Mares do Sul. Os hopis foram obrigados a emigrar, a procurar outras terras, e nisto tiveram a ajuda dos katchinas. Whíte Bear explicou que os katchinas eram "sábios ilustres, muito estimados", uma elite com a qual sua gente sempre estivera em contato; teriam sido seres corpóreos, do planeta Toonaotekha, muito distante do Sistema Solar terrestre, e teriam visitado a Terra de tempos em tempos."
Um espaço interessante para a arqueologia procurar por vestígios de antigas civilizações: no fundo do oceano Pacífico nas redondezas da ilha de Páscoa. Porém, segundo a fala indígina, pode ser que não encontremos grandes vestígios se eles eram tão atrasados quanto hoje já que dependeram dos Katchinas para a migração, a menos que os seus mestres tivessem feito grandes contruções que resistiram ao tempo sob as águas salgadas do Pacífico. Curiosamente esses relatos encaixam-se perfeitamente a muitos fatos como a cidade submersa encontrada no Japão, a história dos Sumérios, a Bíblia, os mitos Gregos, Atlantida, etc.
O futuro está no desenvolvimento da ciência!
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Rama
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Boa noite amigo Euzébio

Mensagem por Rama »

Muito interessante este artigo sobre o sábio povo Hopi.
Podes me dizer qual a fonte da pesquisa?
Grato pela atenção dispensada.
Euzébio
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Mensagem por Euzébio »

Fontes:

Joseph F. Blumrich, "Kasskara e os Sete Mundos"

Eric Von Däniken, "O DIA EM QUE OS DEUSES CHEGARAM"
Ad Honorem Extraterrestris
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Rama
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Mensagem por Rama »

Está certo.
Obrigado pela informação amigo Euzébio.