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Sessão comemorativa leva tema óvni ao Senado no Dia Mundial da Ufologia

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O Senado Federal realizou nesta sexta-feira, 24 de junho, uma sessão solene sobre o tema óvni. Sem a mesma intenção de prestação de contas, como recentemente aconteceu no Congresso dos Estados Unidos, o evento no parlamento brasileiro teve um caráter comemorativo em referência aos 75 anos do Dia Mundial da Ufologia, celebrado por grande parte da comunidade ufológica no Brasil e no mundo.

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O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) foi o autor do requerimento que deu origem à sessão no Plenário. O evento reuniu ufólogos brasileiros e visitantes internacionais que, entre outros temas, falaram dos processos de abertura de informações confidenciais sobre objetos voadores não identificados que acontecem no Brasil e, em paralelo, em outras nações, principalmente nos EUA.

A iniciar a sessão e apresentar os palestrantes, Girão demonstrou seu particular interesse pelo tema e comentou que “é muita pretensão do ser humano achar que está sozinho no universo”.

A primeira exposição sobre o tema foi feita pelo professor, ex-deputado federal pelo Paraná e ufólogo Wilson Picler. Ele apresentou uma pesquisa realizada com 2 mil brasileiros pelo instituto DataVeritas, de Curitiba (PR), que apurou que 32,6% acreditam em vida extraterrestre.

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Informando ser recente, mas sem esclarecer em que data foi feita a pesquisa, Picler apresentou números que mostram que a crença na existência de extraterrestres é maior entre os mais jovens. Entre os entrevistados de 16 a 24 anos, a percentagem de crentes é 46%, contra patamares da ordem de 29,1% a 33,1% entre os demais extratos por idade.

No recorte por religião, a pesquisa mostrou que os agnósticos são os que mais acreditam: 65%. São seguidos por ateus (61%), espíritas (48%), católicos (30%) e evangélicos (27%).

Formato de congresso de Ufologia com casuística óvni

Para além dos números apresentados por Picler, a sessão seguiu se configurando numa espécie de congresso ufológico eclético, como geralmente a comunidade entusiasta do tema está acostumada a participar, envolvendo exposição da casuística e opiniões que misturam ciência e religião.

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O ufólogo e editor da Revista UFO Ademar José Gevaerd fez uma breve apresentação do atual cenário ufológico nacional e internacional, ao qual seguiu-se à apresentação de uma série de relatos de episódios insólitos no Brasil e no mundo.

O ufólogos Jackson Camargo, mantenedor do Portal Fenomenum, e Rony Vernet, engenheiro eletrônico do Rio de Janeiro, abordaram casos clássicos da ufologia brasileira, como a Noite Oficial dos Óvnis e a Operação Prato. Com destaque ao apelo de Vernet para que a Força Aérea Brasileira libere de fato todo o conteúdo sigiloso dessa última. Segundo ele, parte desses dados ainda estão sendo mantidos sob sigilo.

Thiago Ticchetti, assessor governamental, presidente da Comissão Brasileira de Ufólogos e coordenador da Mutual UFO Network no Brasil, também pediu a liberação de um inquérito realizado por ocasião da apuração da Marinha quanto ao controverso caso conhecido como “Ilha de Trindade”, envolvendo o navio de pesquisas da Marinha Almirante Saldanha. O caso, de 1957, já foi objeto de diversas reportagens, inclusive aqui no Portal Vigília, em que depoimentos de familiares do fotógrafo Almiro Baraúna, testemunhas no navio e outras circunstâncias levam à conclusão de que tratou-se de uma provável fraude ufológica.

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Participantes internacionais também cobraram governos

Os participantes internacionais fizeram suas exposições na mesma linha de cobrança do fim do sigilo. O inglês Gary Heseltine, policial aposentado e vice-presidente da ICER (International Coalition for Extraterrestrial Research), disse que o tema tem que ser abordado de forma mundial. Segundo ele, a população tem sido enganada e impedida de saber a verdade por décadas. Ele deu exemplos de objetos comprovadamente vistos, como em 1942, em plena Segunda Guerra Mundial, durante um ataque aéreo a Turim, na Itália.

Já o ex-militar da Força Aérea norte-americana Robert Salas agradeceu a chance de falar no Senado Brasileiro e relatou suas experiências pessoais com o fenômeno. Ele testemunhou a presença de objetos voadores não identificados que teriam desativado pelo menos dez armas nucleares numa estação de lançamento que comandava.

Ao final da sessão solene, os convidados entregaram ao senador Eduardo Girão a Carta de Brasília, uma reedição de documento já apresentado às Forças Armadas Brasileiras em 2009, na qual os ufólogos recomendaram a criação de uma comissão permanente mista, civil e militar, para que seja viável a realização de pesquisas organizadas sobre o tema.

Confira a seguir a íntegra da sessão solene no Youtube:

Com informações da Agência Senado

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