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Casos

O Caso Tasca

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O chamado Caso Tasca, que leva esse nome por causa de seu protagonista, Antonio Nelso Tasca, é um dos clássicos da Ufologia brasileira. Já foi narrado em diversas publicações e exposto em muitos eventos. Atualmente, Antonio Tasca está lançando um livro (“Um Homem Marcado por Ets”, Biblioteca UFO – http://www.ufo.com.br) onde narra as experiências de encontros com seres de outros planetas que alega ter vivido.
Sua história –estudada incicialmente pelos pesquisadores Daniel Rebisso Giese e Carlos Alberto Machado e reavaliada já diversas vezes por outros ufólogos em todo país– começou na noite de 14 de dezembro de 1983. Ele guiava solitário sua Brasília do vilarejo de Colônia Cella em direção à cidade de Chapecó, em Santa Catarina. Em determinado ponto, diz que foi impelido por “uma força estranha” a entrar em uma estrada secundária. No caminho avistou um objeto logo à frente, que a princípio achou tratar-se de um ônibus. Era retangular, com pequenas janelas ao redor. Logo percebeu o objeto, cor cinza fosco, flutuava e não apresentava rodas.
Parou o carro, apagou as luzes, saiu, fechou as portas com a chave e seguiu em direção ao estranho objeto. As janelas retangulares estavam dispostas em fileira e aparentavam uma ligeira curvatura nas extremidades do objeto. A poucos metros de distância, Tasca sentiu ondas de calor e decidiu retornar ao seu carro. Quando colocou a mão no bolso para pegar a chave, da parte inferior do objeto saiu uma esteira de luz branca-amarelada, de aproximadamente 1 metro de largura que foi em sua direção, sob seus pés. A esteira o levou em direção ao objeto, mas ele nunca lembrou do que ocorreu a partir de alguns metros da nave, como entrou e o que sucedeu minutos após.
Se recordou, no entanto, de abrir os olhos e perceber que estava deitado em um ambiente completamente escuro e bastante frio. Não conseguia se mover, apenas mexia os pés para a frente encostando, em alguma coisa sólida e gelada. À medida que o tempo passava o frio aumentava e sua respiração diminuía. Tomado de aflição, achou que havia sido enterrado vivo e desesperado gritou por socorro.
Depois de algum tempo a temperatura e sua respiração voltaram ao normal. Foi quando ouviu pegadas, que pensou serem de três a quatro pessoas leves e pequenas. Ficaram ao seu lado, e percebeu que um dos indivíduos, à direita, começou a pressionar as juntas de seu corpo. O da esquerda repetia os toques que Tasca sentia como se fossem feitos com a ponta de um objeto. Ouviu entre os seres uns grunhidos que aumentavam como se estivessem conversando entre si.
A seguir, três seres o carregaram para o que pensou ser outro ambiente. Deixaram-no deitado no piso e retiraram-se. Uma luz acendeu e ele instintivamente fechou os olhos. Quando conseguiu abri-los, viu que o ambiente estava totalmente iluminado, mas não havia qualquer tipo de fonte de luz. Também não existiam cantos vivos ou linhas que indicassem bordas, portas, janelas ou qualquer outro detalhe das paredes.
Ao virar-se para a direita, ele notou que suas roupas estavam dobradas e suas meias encontravam-se sobre o bico dos sapatos. Vestiu-se e, dirigindo-se para uma das paredes, passou seu dedo em sua superfície notando que não era nem fria e nem quente, apenas lisa. À sua direta foi se formando do nada uma porta ogival, dando a impressão que uma energia consumia a parede no sentido da direita para a esquerda. Por ela surgiu uma mulher de estranha beleza que lhe fez lembrar a atriz Bruna Lombarde. De baixa estatura, com 1,20 m, cabelos lisos partidos ao meio e caídos na altura dos ombros, cor de palha, olhos azuis repuxados e um tanto afastados da base do nariz, a mulher trajava um vestido azul anil, comprido que ia um pouco abaixo do joelho, usava uma cinta da mesma cor com um laço à frente e, na altura do busto, havia uma espécie de “costura” em relevo em forma de “T” invertido. Usava sapatilhas lisas e azuis, não apresentando nenhum outro tipo de adereço.
Ela entrou com a mão esquerda sobre o peito e a outra aberta, levantada à altura da cabeça e iniciou uma comunicação telepática. “Tenha calma, sou de paz e amor”. Dizia, sem mover os lábios.
Nesse momento Tasca ouviu uma espécie de música de som melodioso indescritível que perdurou por aproximadamente dez segundos. Pensou em perguntar-lhe sobre sua origem e a resposta foi: “sou Cabalá, mensageira do mundo de Agalí. Venho em missão de paz e amor”. Perguntou-lhe então onde estavam e ela respondeu que se encontravam no oceano a 180 metros abaixo do nível do mar. Revelando a Cabalá que estava com sede e perturbado por sua presença, a mulher acalmou-o dizendo que iria beber e que tudo passaria. Ela deu-lhe o que parecia ser uma bisnaga metálica, retirada de uma espécie de prateleira com botões vermelhos. Continha um líquido que Tasca percebeu não ter gosto nem odor. Ao engolir, não sentiu o líquido descer pelo esôfago. A mulher estendeu sua mão em um gesto de “devolva-me” e entregou-lhe uma segunda bisnaga. Desta vez o líquido parecia ser mais denso que a água, apresentando um sabor que lembrou-lhe suco de amora branca.
Cabalá tomou as bisnagas e levou-as ao compartimento. Retornou em direção a outra parede, de onde agora surgia uma espécie de sofá. Retirando seu vestido ficou claro para Tasca que ela desejava fazer amor com ele. Apesar da situação conseguiu ter ereção e manteve relação sexual com Cabalá. Ato contínuo, ela afastou-se, vestiu suas roupas e transmitiu a mensagem: “ambos fomos escolhidos”.
Tasca diz que perguntou a ela se seria devolvido à sua terra e recebeu a resposta foi afirmativa, mas no devido tempo, caso contrário seria devolvido longe do lugar onde havia sido levado. Perguntou então por que foi escolhido já que não se considerava um ser especial e garante que Cabalá respondeu-lhe que havia sido escolhido por acreditar na existência dela, por desejar aquele momento, e porque ele era dotado de mente cósmica.
Em seguida Cabalá lhe comunicou que o faria portador de uma mensagempara os povos da Terra. Mostrou-se surpreso com tal escolha, pois não se considerava bom de memória. Ela dirigiu-se novamente à prateleira e de lá retirou uma espécie de diadema (uma espécie de tiara) formado por uma série de semi-círculos nas cores verde, amarelo e vermelho. Sobre cada semi-círculo havia um dispositivo com formato de cruz, de aproximadamente 3 cm de altura. Cabalá ergueu suas mãos e sobre a cabeça de Tasca e colocou o diadema, dizendo-lhe que deveria repetir a mensagem por duas vezes e que então não esqueceria mais. Então recitou a mensagem que, em resumo, falava sobre a necessidade de desativação das armas nucleares e anunciava o início de uma nova fase para a humanidade, que deveria preparar-se para isso procurando ordenar seu crescimento, protejer o equilíbrio ecológico e desvendar os enígmas de seu próprio mundo.
A seguir, retirou-lhe o diadema e guardou-o. Cabalá retirou-se sem dar-lhe às costas pela mesma porta, que se fechou em seguida. A luz apagou-se e Tasca sentiu a presença dos mesmos seres de antes, que puxando sua camisa para baixo e grunhindo demonstravam que ele deveria deitar-se. Percebeu que os seres se retiraram e perdeu a consciência.
Quando voltou a abrir os olhos, estava deitado no chão sobre um capim alto. Pela altura do Sol, calculou que deveria ser cerca de seis horas da manhã. Ouviu o ruído de automóveis, o que indicava uma rodovia próxima. Ainda sentindo-se entorpecido, deu meia volta com o corpo sobre sua “cama” e recordou-se da experiência que acabara de passar, l da mensagem de Cabalá, e sentiu-se feliz por retornar a Terra. Ficou ali por algum tempo e notou que seu relógio encontrava-se parado marcando 10h05. Ao levantar-se e dar alguns passos, avistou a empresa Eletro Disel Batistella. Sabia agora que estava a aproximadamente 11 quilômetros de sua residência e na empresa conseguiu, após várias tentativas, comunicar-se com seus familiares. Todos ficaram aliviados por saber que estava bem. Resolveu retornar a pé e, no caminho, foi recolhido por seu filho que o procurava em São Carlos, uma cidade vizinha a Chapecó.
Dado seu estado psicológico, foi levado a um Pronto Socorro próximo onde foi atendido pelo Dr. Júlio Zawadzki, que lhe receitou sedativos. Perguntou-lhe se tinha algum dano físico e como a resposta foi negativa, retornou à casa de seu genro onde todos os seus familiares o aguardavam emocionados com seu retorno.
Por volta das 13 horas, resolveu tomar um banho. Ao tirar a camisa, seus familiares apontaram surpresos uma marca em suas costas, parecendo ser uma queimadura produzida por ferro em brasa, uma estranha ferida feita sobre a espinha dorsal, entre as omoplatas. No mesmo dia voltou à presença do Dr. Júlio Zawadzki, que observou as lesões. Surpreso, o médico revelou nunca ter visto coisa igual. No dia seguinte Tasca retornou ao consultório, onde também se encontravam mais dois médicos: o Dr. Madalozzo e Dr. Carlos Reis, que analisaram minuciosamente as lesões. Realizaram vários exames com pinça e percussão digital sobre a ferida. Ficaram intrigados por Tasca não demonstrar nenhum tipo de dor ou toque quando a pinça era colocada na ferida.
Durante três dias seguidos a testemunha não sentiu fome e não comeu praticamente nada. No domingo, por volta de 2 horas da madrugada, sentiu-se mal e vomitou. Pôde sentir o sabor de amora branca, correspondendo exatamente ao conteúdo da segunda bisnaga que bebeu na presença de Cabalá. A partir desse dia seu apetite voltou ao normal.
O estranho caso também foi pesquisado pela SBEDV (Sociedade Brasileira de Estudos dos Discos Voadores) do Rio de Janeiro, na pessoa do Dr. Walter Büller, que com um magnetômetro observou índices altos de magnetismo na fivela do cinto de Tasca, bem como no pára-choque de sua Brasília, justamente no lado exposto ao objeto. A anomalia também foi detectada no cabo neutro de energia de um poste próximo ao local do encontro. Nas fotografias obtidas pelo Dr. Büller, tiradas pelo Dr. Júlio Zawadzki, nota-se que os pelos do corpo de Tasca estavam intactos, apesar da profundidade da queimadura.
Informações resumidas do relatório de pesquisa de Carlos Alberto Machado, com autorização do autor.
Ilustração: Valter Dionísio Alves

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