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Nasa confirma que Sonda New Horizons se aproximou de Plutão

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Edgard Matsuki – do Portal EBC Edição: Leyberson Pedrosa e Amanda Cieglinski

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Sonda New Horizons já produziu as melhores imagens de Plutão feitas até hoje
Sonda New Horizons já produziu as melhores imagens de Plutão feitas até hoje (Reprodução – NASA)

A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) confirmou hoje (14) a chegada da sonda New Horizons perto de Plutão. A sonda que saiu da Terra no ano de 2006, ficou a exatos 12.472 quilômetros (7.750 milhas) do planeta-anão. De acordo com a Nasa, responsável pela missão, o fato inédito ocorreu às 8h49 (horário de Brasília).

A conquista foi muito comemorada por cientistas presentes na sede da Nasa, que informaram que apenas por volta das 22h será possível saber se a sonda resistiu ao sistema de Plutão. A chance de impacto da sonda com meteoritos e destroços, segundo a Nasa, é de um em 10 mil. De acordo com os cientistas, a possibilidade é considerada alta.

Lançada pela Nasa, a New Horizons tem como objetivo trazer informações sobre o planeta-anão e vai completar uma rota de 4,77 bilhões de quilômetros.

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Desde quando a New Horizons saiu da Terra, foram apresentadas imagens que revelaram detalhes de Saturno e Netuno. Quando começou a se aproximar de Plutão, a sonda já fez imagens do planeta-anão. Em uma delas, foi revelada uma cor avermelhada de Plutão. Em outra revelava Charon (a maior lua), orbitando sobre o planeta-anão. Há, ainda, a imagem que mostrava as duas faces do planeta.

Experiência inédita

Além de ser a primeira missão que explorou Plutão, a Nasa aponta que a New Horizons quebrou alguns recordes. É a primeira a chegar a um planeta congelado anão, a explorar o Cinturão de Kuiper (área onde fica Plutão), a primeira desde 1970 a explorar um planeta desconhecido e a nave mais rápida da história: a velocidade chegou até a 21 km/s.

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Mas a Nasa não gastou cerca de US$ 720 milhões apenas para quebrar recordes. De acordo com pesquisadores da área, a chegada da New Horizons vai auxiliar nos estudos sobre como era a vida na Terra há bilhões de anos. Para o professor de física da Universidade de Brasília (UnB), Ivan Soares, essa é a principal contribuição da New Horizons. “É difícil dizer como era a Terra há 4 bilhões de anos. Como Plutão não teve modificações por conta da distância do Sol, é possível ter um panorama de vida há milhões de anos”, explica.

O pesquisador do Observatório Nacional Júlio Camargo diz que as imagens e informações enviadas para a Terra vão servir como ponto de partida para novos trabalhos sobre os planetas: “Sem dúvida, a ciência planetária vai se beneficiar com os dados divulgados”.

Já o engenheiro aeroespacial italiano Steffano Scutti levanta que a New Horizons fecha a primeira etapa em relação a exploração espacial no sistema solar. “Agora todos os planetas clássicos foram visitados pelo menos por uma vez”. Ele também destaca que a missão deve reservar mais novidades depois de passar por Plutão. “Vale lembrar que a missão não é só para visitar Plutão, mas também descobrir outros objetos do Cinturão de Kuiper”.

Fonte: Agência Brasil

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