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Marius Dewilde e o mistério do objeto que pousou na linha do trem em 1954

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Em 10 de setembro de 1954 o metalúrgico francês Marius Dewilde teve um contato extraterrestre de terceiro grau enquanto estava em sua casa em Quarouble, uma vila localizada na região de Nord, França. A descrição do encontro, feita por Dewilde, é assustadora.

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O incidente ficou conhecido nacionalmente na França em apenas alguns dias porque a revista local Radar e o jornal Nord Éclair divulgaram o caso. Depois disso, outras testemunhas foram encontradas e algumas revelaram que haviam visto um objeto em forma de bola luminosa no céu, naquela noite, convergindo com o testemunho de Dewilde.

Naquele mesmo mês outro fazendeiro afirmou ter visto uma criatura idêntica à que Dewilde viu, e também o teria imobilizado.

Além disso, misteriosamente três vacas foram encontradas mortas em uma fazenda nas proximidades. Uma autópsia teria revelado que os animais não tinham sangue; este, de alguma forma desconhecida, havia sido totalmente retirado.

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A história, descrita pelo próprio Dewilde na coletânea de relatos apurados, pode ser conferida na sequência:

Uma noite nada normal para Marius Dewilde

Era aproximadamente 22h30 e eu e minha esposa estávamos na sala. Ela estava vendo televisão e eu estava lendo um jornal quando meu cachorro, Kiki, começou a ter comportamentos anormais e latir e rosnar sem parar.

“O que esta acontecendo”? – questionou minha esposa.

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Eu não sabia o que estava acontecendo, então peguei uma lanterna e sai para ver o que estava se passando fora de casa. Minha esposa continuou vendo o televisão.

A noite estava bastante escura e num determinado momento virei minha lanterna para o Kiki e ele estava totalmente aterrorizado.

Mandei-o se calar e Kiki obedeceu parcialmente. Parou de latir, mas, continuou a rosnar.

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Fui então para o lado direito da casa, que é protegida por uma cerca feita por mim mesmo, de 1,20 metros de altura, para impedir que as crianças e o cão tenham acesso à via férrea.

Chegando perto da cerca vi, sobre os trilhos, à minha esquerda, e a aproximadamente seis ou sete metros adiante , uma ‘coisa’ grande.

No momento eu pensei foi que fosse um vagão de trem, mas rapidamente percebi que não poderia ter um vagão de trem parado naquele local.

Marius Dewilde - França, 1954

Dewilde vê duas coisas pequenas

Repentinamente atrás de mim ouvi alguns barulhos incomuns. Pensei que fossem ladrões utilizando esse caminho para ir à Bélgica visto que Quarouble ficava na divisa entre os dois países.

Então Kiki voltou a latir e rosnar com raiva.

Percebi que sombras começaram a se aproximar de mim. Vi que eram duas e pequenas e pensei por um instante que eram crianças, por causa do tamanho.

Então instintivamente eu levei a luz de minha lanterna para ver o que era e dei um pulo para trás quando notei que a ‘cabeça’ da ‘coisa’ refletia de volta a luz da lanterna.

Era como se estivessem utilizando capacetes de vidro espelhados. 

No momento pensei em partir para cima de uma delas e agarrá-la, mas nesse momento um feixe de luz surgiu atrás de mim e me deixou totalmente paralisado, dos pés à cabeça.

Eu queria gritar, correr e reagir à situação, mas era impossível. Senti meu corpo todo dormente, mas meu cérebro estava normal e eu via as ‘coisas’ andando de um lado a outro e indo sobre a calçada de cimento de casa.

A fuga do objeto

Quando passaram ao meu lado eu vi que eles não possuíam braços, ou não consegui ver se tinham. Eram baixos, cerca de menos de 1 metro de altura; tinham grandes pés ou sapatos, mas proporcionais à sua largura. O “capacete” que usavam parecia se fundir a sua própria roupa em uma peça só.

Eles se aproximaram mais e eu me senti tonto. Ouvi um barulho do que me pareceu ser uma porta de corrediça se abrir.

Levemente movi meu pescoço e consegui ver que uma porta se abrir no objeto que estava sobre os trilhos. As coisas entraram no objeto e ele subiu verticalmente a uns 30 ou 40 metros de altura.

O objeto ficou fluorescente, primeiro na cor de laranja e depois quase vermelho. Continuou subindo e desapareceu. Não me recordo ao certo de como me recuperei. Estava tudo confuso.

Depois desses minutos agoniantes consegui recuperar meus movimentos e sai atordoado atrás de minha esposa para contar o que tinha ocorrido. Estranhamente ela não ouviu nem viu nada do que tinha se passado.

Um inquérito foi aberto

Depois de avisar a esposa Dewilde correu para chamar o único vizinho próximo que havia ali, para saber se ele havia visto algo, mas o vizinho não percebera nada naquela suspeito naquela noite.

O metalúrgico seguiu então para o Distrito Policial. Os policiais foram até sua casa e iniciaram uma rápida investigação.

Enquanto os policiais estavam no local um trem com carga de carvão passou no local e desencadeou um estrondoso e anormal barulho.

O maquinista parou a locomotiva para ver o que aconteceu pensando mesmo que fosse um acidente. Mas o que encontrou foi uma depressão de mais de 6 metros nos trilhos, exatamente onde Dewilde afirmou ter visto o objeto.

A anomalia fez as rodas do trem patinarem nos trilhos e causou o estrondo.

Sem poder mover o trem o maquinista tentou usar o telefone da casa de Dewilde para avisar a companhia, mas o aparelho não estava mais funcionando.

Curiosamente o telefone usava baterias, assim como a lanterna que o metalúrgico usava. Mas ambos equipamentos tinham parado de funcionar depois do incidente.

Marius Dewilde e o mistério do objeto que pousou na linha do trem em 1954
O cãozinho Kiki, a casa, a via férrea e Marius Dewilde mostrando como tudo aconteceu – Crédito: Revista Radar/Reprodução

O que houve nos trilhos?

Na manhã seguinte os policiais voltaram ao local para dar continuidade às investigações. Já com o dia claro procuraram novas provas e evidências.

No local os agentes perceberam uma parte côncava nos trilhos e, numa área de 6 metros as pedras que ficavam entre os trilhos estavam carbonizadas, como se alguém as tivesse queimado.

Todas estavam escuras, bem diferentes das outras há poucos metros dali. As pedras foram recolhidas e enviadas para análise da Defesa Nacional.

Os policias continuaram investigando e examinaram metro por metro da via férrea em busca de mais provas. Um detalhe que chamou a atenção de todos foi que três travessas de madeira da via férrea apresentavam marcas parecidas.

Eram cinco marcas, no total. Tinham cerca de 4cm², dispostas de maneira simétrica. Os engenheiros da companhia férrea foram consultados e calcularam que o peso de um objeto para produzir marcas como aquelas seria de, no mínimo, 30 toneladas.

O mistério de Marius Dewilde

Após o encontro de terceiro grau Dewilde desenvolveu problemas respiratórios e passou a ter tremores e cólicas intestinais toda vez que se aproximava dos locais onde ocorreram os fatos.

Kiki, o cãozinho de Marius Dewilde, morreu dias depois.

Em 19 de novembro o metalúrgico – agora na companhia de sua família – teria tido um segundo encontro, mas desta vez testemunhou o pouso da nave.

Entretanto, por recomendação da Gendarmaria – a polícia francesa – teria omitido o novo avistamento.

O que de fato aconteceu com Marius Dewilde é um grande mistério e nunca foi esclarecido.

E provavelmente nem será. Dewilde teria morrido em 1996 sem saber de fato o que viu.

 

Crédito imagens: reprodução revista Radar e jornal Nord Éclair

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